Glória Breve

Na minha época em Juiz de Fora, por volta de 2004 - ah, bons tempos aqueles - cheguei a publicar uma tira semanal na Tribuna de Minas. Quando saiu essa tira aí em cima, recebi um curioso e-mail, com umas 40 linhas, onde, entre outras coisas, lia-se que não passava de "trabalho de cartunista alienado" e que "essa visão vinda de um formador de opinião é que faz com que a situação social do país continue como está". Senti-me lisonjeado. A não ser quando convenci meu sobrinho a respeito da importância de fazer cocô no peniquinho, não me lembro de ter influenciado a opinião de mais ninguém a respeito do que quer que fosse. Só o que não entendi foi o lance da situação social do país, já que sempre acreditei na esmola como poderoso instrumento da revolução social.